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Histórico

Publicado: Quinta, 21 de Março de 2024, 13h59 | Última atualização em Quinta, 21 de Março de 2024, 14h11 | Acessos: 6768

           

            O 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado (16º RCMec) foi criado pelo Dec. Nr 68.784, de 21 de junho de 1971, com a denominação de 7º Regimento de Cavalaria Mecanizado. Passou a adotar a atual designação de 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado em 22 de dezembro de 1971. Em 1970 teve início a construção do Quartel e já em julho foi nomeado o seu primeiro comandante, o Ten Cel Cav Flávio Moutinho de Carvalho.

          A denominação histórica de Regimento Piragibe foi concedida em 1990, em homenagem ao cacique dos Tabajaras, o índio Piragibe, cujo nome, em língua  indígena, significa "braço de peixe". Esse valoroso chefe e seus guerreiros Tabajaras tornaram possível aos portugueses manter o domínio da região, combatendo e expulsando os franceses do litoral paraibano e auxiliando na colonização e fundação da cidade de Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, capital do Estado da Paraíba.

            Nos dias de hoje, o Regimento Piragibe, também chamado carinhosamente pela população de "Rec Mec", constitui-se em um perfeito exemplo de integração com a comunidade civil, particularmente com os municípios de BAYEUX e SANTA RITA, onde suas instalações estão localizadas, e JOÃO PESSOA, contribuindo para elevar ainda mais o nome do Exército Brasileiro.

             O Distintivo Histórico do 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado representa, acima de tudo, uma justa homenagem do Exército Brasileiro aos Índios Tabajaras em particular ao seu chefe o Cacique Piragibe. Em meados do século XVI, a costa Nordeste do Brasil foi muito cobiçada por várias nações Européias.

             No estado da Paraíba não foi diferente. Expedições francesas com o auxílio da tribo Potiguara saquearam as riquezas de nossas terras. A partir de 1574, a Coroa portuguesa decidiu expulsar o invasor, mas as expedições fracassaram devido ao apoio dado aos franceses pelos índios. Em 1585, os portugueses celebraram uma aliança com a tribo Tabajara do valoroso chefe Piragibe. Graças a esta aliança os europeus foram expulsos do nosso litoral e os Potiguaras migraram para o Norte. Como reconhecimento por seus atos de bravuras, dedicação e relevantes serviços prestados, o rei de Portugal e Espanha, Felipe II, concedeu ao Cacique Piragibe a condecoração da Ordem de Cristo, cujo desenho consta em nosso distintivo.

             Em brocante e em abismo, destaca-se um escudo peninsular português, que parti abaixo do chefe e é filetado de ouro. O chefe de negro, é carregado com o distintivo da arma de cavalaria, encimando o número dezesseis, designativo da organização Militar, tudo em ouro com os losangos das flâmulas de prata. Abaixo do chefe, no primeiro campo de branco, está contido o Brasão de D. João III, nas suas cores, encimado de uma Coroa Real aberta, de ouro, motivo central da bandeira de Portugal na época.

             No segundo campo, também de branco, está ao centro a já mencionada Cruz da Ordem de Cristo, de vermelho, vazada de branco é a cópia fiel da condecoração recebida por Piragibe. Encimando todo o conjunto surge a denominação histórica “Regimento Piragibe”, em arco e de ouro. O laço militar é composto com as cores nacionais, tendo inscrito em caracteres de ouro a designação militar Dezesseis R C Mec.O Estandarte do Regimento Piragibe foi concedido juntamente com o Estandarte Histórico pela portaria ministerial nº 573, de 02 de julho de 1990 que possui forma retangular tipo bandeira universal. O campo branco é representativo da Arma de Cavalaria e apresenta franja de ouro em toda a sua extensão.

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